O que é um plano de saúde com coparticipação?
Se você em algum momento se deparou com a dúvida de quais são as vantagens do plano de saúde com coparticipação, calma, você não está sozinho. Afinal, esta é uma questão que acomete diversas pessoas que já lidaram com o processo de contratação do seu convênio médico empresarial.
Mas como já é de se imaginar, não existe resposta pronta. Por isso, entre mitos e verdades, o mais sensato a afirmar é: depende.
O primeiro ponto é que um plano de saúde com coparticipação geralmente oferece cobertura e qualidade de serviços similares aos demais planos. Contudo, seu principal benefício imediato, é o valor reduzido. O motivo? Se comprado aos convênios sem coparticipação, temos a premissa de que o paciente irá pagar um valor por cada consulta ou serviço quando utilizá-los. Portanto, a melhor maneira de entender as vantagens do plano de saúde com coparticipação é analisando o nível de necessidade de assistência médica. Mas como avaliar? Uma boa forma é contabilizar a frequência de consultas, exames ou tipos de tratamentos dos usuários — antes de levar as opções em consideração.
Certo, mas quais os tipos de convênios possuem coparticipação?
O mais comum é que este tipo de plano seja oferecido pela contratação através de CNPJ. Ou seja, é pouco provável que encontre este plano na modalidade individual ou familiar. Apesar de existir a opção de plano coletivo por adesão, sua principal oferta continua sendo convênios empresariais.
Sou empreendedor e quero oferecer o plano em coparticipação aos meus funcionários. Vale a pena?
Aderir a coparticipação como parte do pacote de benefícios oferecidos aos funcionários, pode ser um ótimo recurso para empresas melhorarem o seu nível de plano de saúde ou odontológico. E claro, sem extrapolar os valores de investimento. Em contrapartida, o empregado arcará com um valor mensal mais enxuto. Isto é, criando assim uma relação mais equilibrada entre ambas as partes. Comportamento este que também acaba gerando um uso mais consciente do sistema de saúde por parte dos beneficiários.
Para se ter uma ideia, em uma pesquisa realizada pela operadora MetLife, 73% dos funcionários responderam que estariam dispostos a compartilhar os custos de saúde suplementar. Já 69%, concordaria com uma coparticipação para garantir um seguro complementar de invalidez causado por acidente. Outros 67% gostariam de compartilhar os custos de um check-up, enquanto 58% topariam arcar parcialmente com um seguro resgatável ou seguro para perdas de renda. Ou seja, dependendo do segmento e quadro de funcionários, temos realmente uma relação ganha-ganha.
Com mecanismos regulamentados pela ANS, cada operadora tem a responsabilidade de definir o seu valor de coparticipação. Contudo, saiba que este valor não pode ultrapassar 40% dos custos do procedimento (já que o próprio órgão não permite que as operadoras de saúde cobrem o valor total do serviço prestado). Sendo assim, se atente bem ao verificar qual o valor discriminado no seu contrato e se você está de acordo com tal negociação.
Casos contraindicados
Em último caso, saiba que o plano sem coparticipação é mais indicado para as situações em que a utilização do convênio é realmente muito maior do que a média. Beneficiários e dependentes que podemos incluir neste perfil, geralmente são: bebês e crianças pequenas, pessoas com doenças crônicas ou sob algum tratamento específico, além daqueles que se encontram na terceira idade.
Nos demais cenários, onde as consultas e exames costumam ocorrer de forma esporádica, a coparticipação pode ser a melhor opção para economizar significativamente o seu orçamento em longo prazo.
Flexibilidade no pacote de benefícios
Por outro lado, mais uma boa notícia é que os pacotes de benefícios atualmente são mais variados do que os do passado. A introdução de plataformas digitais tem facilitado a oferta de pacotes mais personalizáveis e permite que os funcionários escolham o que é melhor para o momento que estão vivendo. Quando os benefícios para os funcionários são customizados para as necessidades de suas vidas, eles não só apresentam maior apreço por seus empregadores, mas também se sentem mais seguros financeiramente. Mas para isso acontecer, precisamos de um fator antecedente: conhecer a saúde daqueles que usarão a assistência médica ofertada.
E aí, qual é o seu caso?
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