Passado um ano, a pandemia continua a nos desafiar, e a saúde mental se tornou um fortíssimo ponto de atenção devido toda à onda de medo, angústia, contaminações, perdas. Entre outras necessidades de mudança devido ao cenário pandêmico, a definição de trabalho (em sua maioria) foi modificada e as consequências do desafiante trabalho remoto estão afetando diretamente a rotina e desempenho dos colaboradores, fazendo com que muitos apresentem sintomas de esgotamento.
Com base nisto, vamos falar um pouco sobre a Síndrome de Burnout, também conhecida como a Síndrome do Esgotamento Profissional.
Caracterizada por exaustão física e emocional oriunda de estresse pelo trabalho excessivo, a Síndrome ocorre normalmente em profissionais que têm que lidar com pressão e altas responsabilidades. Entre os sintomas mais comuns estão: cansaço físico e mental, alterações de humor, isolamento, dificuldade de concentração, muita demora para realizar tarefas, sentimento de incompetência e  negatividade constante, falta de energia e motivação, não se sentir descansado em dias de folga ou férias, entre outros.
Além do âmbito profissional, a síndrome pode interferir em outras áreas da vida também, como a familiar e a social, e resultar em somatizações e até mesmo em depressão, crises ansiosas e outros transbordos emocionais.
É muito importante estar atento aos sinais de seu corpo e da sua mente e adotar estratégias preventivas para evitar tal desgaste. Ao identificar alguns dos sintomas aqui descritos, consulte um psicólogo. Juntos, vocês poderão identificar a raiz do problema, trabalhar a forma como você se relaciona com suas emoções e compartilhar estratégias que te ajudarão a se autoconhecer para administrar e aliviar o estresse e a pressão constantes.
Além disso, meditar e fazer atividade física (pelo menos trinta minutos por dia) também ajuda a aliviar a pressão, além de contribuir para a produção de neurotransmissores que aumentam a sensação de bem-estar físico e emocional.

Alessandra Navarro
Psicóloga | Gestão de Saúde & Risco Célebre